quinta-feira, 5 de junho de 2008

DUETO

Deixa-me amar-te finalmente
gritar ao vento
este sentimento
que se apossa de mim
dizer que sou teu
que não se perdeu
o encanto a magia
que te amo assim
perdido de mim
Deixa-me dizer que sou tua
que não é aventura
nem amor inconsequente
que te amo assim
sem saber porquê
sem ter motivo
ou razões
que me perco em sensações
dum amor tão bonito
que é dádiva de Deus
este sentir infinito
Passou tanto tempo
desde que nos conhecemos
em tantos caminhos nos perdemos
caimos
e reergueme-nos
lutamos por este amor que descobrimos
por as sensações adivinhadas
pelas emoções sentidas
e tão consentidas
partilhadas
caminhando em diferentes estradas
mas não afastamos as nossas almas
nunca nos despedimos

E agora seguimos os dois
a mesma estrada
acertamos os passos
e os corações
numa só caminhada
valeu a pena lutar
chorar
permanecer sem desistir
não temer
não sentir o cansaço
hoje prendemo-nos num abraço
que é ternura
e que é chama
e a cada beijo trocado
esquecemos o passado
bocas unidas
o doce prémio de quem ama

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